Oração de Santo Agostinho – Pouco se sabe, mas a mãe de Santo Agostinho é Santa Mônica. Padroeiro dos cervejeiros, impressores e teólogos, além dos agostinianos, é muito associado às crianças, pombas, conchas e coração trespassado. Abaixo, algumas das orações mais conhecidas do santo, que por ter decidido se converter após longo período de incertezas e contemplação, é também sempre lembrado por pessoas com problemas nos olhos.
Ó Santo Agostinho, se para nós mestre de vida interior; faze que nela recuperemos a nós mesmos e que, voltemos ao interior de nossa alma, e que então possamos descobrir aí dentro, o reflexo, a presença e a ação de Deus.
Dóceis ao convite de nosso verdadeiro ser, mais dóceis ainda ao mistério da sua graça, possamos alcançar a sabedoria com a verdade; com a verdade, o amor; com amor, a plenitude da vida que é Deus. Amém.
(Paulo VI)
Senhor, a ti que desejo ir: o que te peço, ainda, é que digas como alcançar-te. Se nos abandonas, perecemos.
Mas tu não nos abandonas, porque é o sumo Bem, a quem todos encontram, quando retamente te procuram.
Ensina-me, pois, ó Pai, a procurar-te, liberta-me do erro, faze que, na minha busca, nada que não seja tu apresente-se em meu caminho.
Pois, visto ser verdade que a ninguém mais desejo senão a ti, faze, eu te suplico, ó Pai, que eu possa encontrar-te.
Mas, se ainda subsiste em mim algum desejo vão, despoja-me dele.
Purifica-me, tu mesmo, e torna-me capaz de te ver.
Permite-me, enquanto tiver de conduzir e levar este meu corpo, que eu seja puro, magnânimo, justo e prudente, perfeito amante e conhecedor de tua sabedoria.
Torna-me digno da tua morada e que possa assim vir a habitar no teu beatíssimo Reino.
Assim seja!
( Solilóquios 1,6 )
Senhor
que eu seja sempre humano
e compreenda as coisas humanas !
Escutai-me e santificai-me,
Senhor, Vós que me criastes !
Tarde te amei
Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitava dentro de mim
e eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as
belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as criaturas,
que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragância e, respirando-a, suspirei por ti.
Eu te saboreei, e agora tenho fome e sede de ti.
Tu me tocaste, e agora ardo no desejo de tua paz.
Confissões, X Livro, 38
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Biografia de Santo Agostinho
http://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_de_Hipona